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Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, acelerou para 0,64% em setembro.

Publicado em: 16/06/2021

 Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, acelerou para 0,64% em setembro. É a maior taxa registrada no mês desde 2003, quando o indicador foi de 0,78%

Os preços os alimentos elevaram o índice de inflação do mês de setembro para 0, 64% ante 0,24% em agosto – uma alta de 0,40%, mostra pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA mede a inflação oficial do país para famílias com rendimentos de um salário mínimo (R$ 1.045,00) a 40 salários (R$ 41.800,00).

Com o IPCA de setembro, a inflação atingiu nos últimos 12 meses, 3,14% acima dos 2,44% do mesmo período anterior. De janeiro a setembro deste ano, o índice acumula alta de 1,34%.

O grupo “Alimentação e Bebidas” foi o responsável para que o índice da inflação de setembro atingisse sua maior alta em 17 anos. O recorde anterior foi o de 2003, que ficou em 0,78%.

A taxa deste grupo foi de 2,28%, puxado pelo avanço nos preços dos alimentos para consumo em domicílio (2,89%), tendo assim um impacto de 0,46% sobre o IPCA.

Itens da cesta básica tiveram as maiores altas

As maiores altas no mês passado foram do óleo de soja (27,54%) e do arroz (17,98%), que já acumulam no ano altas de 51,3% e 40,69%. Juntos, arroz e óleo de soja (0,16 p.p) tiveram impacto maior que as carnes (0,12 p.p), cuja variação foi de 4,53%.

Outros produtos que subiram na cesta das famílias foram o tomate (11,72%) e o leite longa vida (6,01%). Por outro lado, caíram os preços da cebola (-11,8%), da batata-inglesa (-6,3%), do alho (-4,54%) e das frutas (-1,59%).

Outros grupos em alta

Houve alta de preços em outros seis grupos, com destaque para Artigos de residência (1,00%), Transportes (0,70%) e Habitação (0,37%). O grupo Vestuário, após quatro meses em queda, também apresentou alta (0,37%) contribuindo com 0,02 p.p. para o resultado de setembro. No lado das quedas, o destaque foi Saúde e cuidados pessoais (-0,64%), com impacto de -0,09 p.p. Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,09% em Educação e a alta de 0,15% em Comunicação.

Inflação por regiões

Os índices das 16 regiões pesquisadas apresentaram alta em setembro. O menor resultado ficou com a região metropolitana de Salvador (0,23%), por conta da queda nos preços da gasolina (-6,04%). Já o maior índice foi do município de Campo Grande (1,26%), em função da alta das carnes (6,63%), da gasolina (2,69%) e da energia elétrica (3,41%).

Escrito por: Redação CUT

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