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Auxílio emergencial: nenhum real a menos

Publicado em: 16/06/2021

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, e os presidentes da Força, UGT, CTB, CSB e NCST assinam, conjuntamente, artigo em defesa dos R$ 600,00 
no jornal Folha de S.Paulo, edição desta terça-feira (22) – ver íntegra abaixo. Na semana passada, as Centrais Sindicais, de forma unitária, lançaram campanha para pressionar pela manutenção dos auxílio emergencial cortado à metade pelo governo Jair Bolsonaro (ex-PSL).

Com abaixo-assinado, ações de rede e nos locais de trabalho, a campanha “600 Pelo Brasil – Coloca o auxílio emergencial pra votar, Maia”, pressiona o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a colocar em votação a Medida Provisória 1.000/2020, publicada pelo governo federal em 03 de setembro. A campanha tem o apoio dos movimentos sociais, das torcidas organizadas e da Campanha pela Renda Básica.

A MP prorrogou o auxílio emergencial até dezembro de 2020, porém, cortou o valor pela metade (R$ 300,00), mas tem de ser aprovada no Parlamento.

Aprovar a medida com essa redução provocaria desgaste aos parlamentares nesse momento de pré-campanha eleitoral municipal. O texto da MP recebeu 262 propostas de emenda de deputados e senadores, boa parte delas aumenta o valor.

Participam da campanha as 11 entrais: CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, seus entes e sindicatos.

Confira a íntegra do artigo:

Há no Brasil um impasse entre preservar a proteção econômica à população afetada pela pandemia do coronavírus, por um lado, ou o arrocho da proteção social que levará ao aumento da fome, da miséria e da violência, por outro.

Agora esse impasse se manifesta na preservação do auxílio emergencial de R$ 600 ou no corte à metade, como propõe o governo por meio de medida provisória. O que está em disputa são R$ 300 a mais ou a menos nas mãos da população mais vulnerável.

A escolha entre um caminho e outro marcará os rumos da nossa história. E essa escolha depende da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em colocar em votação a MP e dos parlamentares em aprovar a manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro. Seremos um país de miseráveis ou um país que conseguiu atravessar a pandemia de forma responsável e construtiva?

Novamente, as centrais sindicais, que defenderam em abril um auxílio de R$ 500 quando o governo falava em apenas R$ 200, se unem na luta para que o Brasil siga um caminho que mantenha a proteção econômica de quase 70 milhões de brasileiros e brasileiras.

Nossa luta está expressa na campanha, lançada em 17 de setembro último, pela manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até dezembro e de R$ 1.200 para as mães chefes de família.

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